sexta-feira, 1 de julho de 2011

O presente me escapa só porque estou sempre a espera de um amanhã diferente.
E vivo a me lamentar de hojes não vividos, possibilidades deixadas pra depois.
Sempre depois.
Porque nunca estou pronta pra me assumir inteira, mas amanhã vou estar.
É sempre assim, deixo meus sentidos adormecidos enquanto não começo a viver de verdade.
Deixo tantas urgências acumuladas e sobrevivo na inércia.
Quem sou eu? Não saberia dizer.
Sou o oposto de mim mesma, sou a intensidade sufocada pela rotina, sou a liberdade presa por não saber ser.